melgaço

Melgaço é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º48'16" sul e a uma longitude 50º42'44" oeste, estando a uma altitude de 12 metros. Sua população estimada em 2005 era de 25.153 habitantes, segundo o IBGE.

Melgaço possui uma área de 6804,699 km² e está localizada a 290 km, em linha reta, da capital do estado; faz fronteira com os seguintes municípios: Portel, Breves, Bagre, Gurupá e Porto de Moz. O morador natural de Melgaço é chamado melgacense.

Melgaço é uma cidade muito bonita com gente humilde e trabalhadora.

O hino e o brasão do município de Melgaço foram compostos por Francisco de Oliveira e Souza, um antigo morador, remanescente da época em que este município passou pelo pior momento de sua história, quando a maioria dos moradores migraram para outros locais.

A Estação Científica Ferreira Pena está localizada na zona rural de Melgaço, em um rio denominado Curuá, afluente do rio Caxiuanã.

segunda-feira, 1 de março de 2010

NOTICIAS

Conselheiros do Marajó acompanham execução de obras do PTP

Em um forte exemplo de participação popular, 260 conselheiros do Planejamento Territorial Participativo (PTP) para a região do Marajó se fizeram presentes neste sábado 22, no Parque dos Igarapés, em Belém, para a terceira reunião de acompanhamento à execução das obras aprovadas. Na ocasião, os representantes do povo marajoara puderam levar suas dúvidas, sugestões e críticas ao andamento das obras e ouvir esclarecimentos dos técnicos e gestores do Governo.

Durante a plenária debateu-se a situação de cada município, item por item, por meio da leitura do balanço da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2008. Em média dois conselheiros por município tomaram a palavra para dar a sua visão sobre o assunto em pauta. Houve momentos de cobranças enérgicas, todas respondidas com respeito e segurança pelos técnicos presentes.

Entre os conselheiros estava Maria Ester de França, professora de Cachoeira do Arari, membro do sindicato local. Com um sorriso de satisfação no rosto, ela afirmou que o seu município “está um canteiro de obras”. Segundo ela, tudo o que foi planejado para 2008 está sendo executado. “Se você ver, a nossa estrada está uma avenida! Estávamos esquecidos anos e anos e hoje melhorou bastante”, conta, referindo-se aos 20 km de pavimentação nas vicinais de Bacuri e Cara-cará, duas comunidades de Cachoeira.

Debate aberto - A professora destaca que a recuperação dessas estradas facilita o acesso das crianças às escolas próximas. "Eu moro no Retiro Grande , onde tem escola de ensino fundamental e médio. Com a vicinal, 75 alunos das comunidades de Bacuri e da Sé podem estudar sem dificuldade de locomoção", enfatiza.

Maria Ester também comemora a construção da delegacia local, duas pontes de concreto em fase de conclusão e o sistema de abastecimento de água que começou a ser feito.

“Eu acho que deveria funcionar assim em todos os governos. Todas essas obras foram sugestões nossas. As decisões estão acontecendo de baixo para cima e isso é muito importante para a gente”, destaca.

Membro da delegação de Melgaço, formada por sete conselheiros, o pedagogo Xarles Tavares Ramos acredita que o debate aberto é o que caracteriza um governo popular. Para ele, “não existe governo popular sem consulta ao povo e esse é um componente muito forte desse governo. O PTP é algo inédito, pois os projetos de governos anteriores não saíam de seus gabinetes”.

Em Melgaço, o PTP possibilitou ações como a regularização fundiária em andamento e a implantação de um sistema de saneamento ambiental que priorize captação, tratamento e distribuição de água, além da coleta de lixo e sistema de esgoto. Apesar da Ilha do Marajó estar cercada de água por todos os lados, a carência no abastecimento é um problema histórico da região.

Novo modelo - Segundo Firmino Alves Costa, conselheiro pelo município de Bagre, o que se vê hoje é um novo modelo de administração pública, em que a população local passa a apontar as suas necessidades. “Nós estamos muito confiantes. Só nós sabemos como ela (a governadora Ana Júlia Carepa) pegou o governo do Estado e que não iria resolver da noite para o dia”, pondera. Ele relata que gestões passadas nem olharam para o Marajó e isso mudou: “É um governo que vem correspondendo aos anseios do povo marajoara”.

A superintendente do PTP, Edilza Fontes, anunciou que em dezembro deste ano será lançado o edital para um vestibular da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Ponta de Pedras. São 50 vagas para um curso escolhido pela própria população, provavelmente Letras ou Matemática. Trata-se de um passo importante em direção ao Pólo do Marajó, que a universidade deve implantar em breve naquele arquipélago.

Edilza lembrou que das 34 obras aprovadas pelo PTP no Marajó, 24 estão em fase de execução, o que leva a um balanço positivo. Grande parte das questões levantadas pelos conselheiros refere-se a obras que já foram ou estão sendo licitadas, ou seja, estão em andamento.

Pedro Paulo da Fonseca, coordenador regional do PTP no Marajó, complementa dizendo que “a obra se inicia quando o técnico visita o município. Nesse sentido, pelo menos 70% das obras estão sendo encaminhadas e as outras serão contempladas pela LOA 2009”.

Após a plenária da manhã, a equipe de técnicos e gestores do PTP reuniu-se em particular com cada grupo de conselheiros municipais, a fim de sanar as últimas dúvidas e ouvir sugestões de encaminhamento. Domingo 23 e segunda-feira 24 eles assistirão aulas do Curso de Formação de Conselheiros, no Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet-PA).



Por que o Hospital do Marajó não funciona?

Foi por causa da malária que Joselina Soares de Oliveira 27 anos, enfrentou as três horas de barco da comunidade do Filadelfia até o município de Breves. A malária fez estragos nela e numa filha de sete anos. O outro filho, um menino de um ano e nove meses, ardia com uma alergia na pele. Conceição olhava a rua. Em frente a ela, um prédio com pouco mais de dez mil metros quadrados tinha a grama cortada naquele exato momento.

O prédio, se funcionasse, poderia ser uma solução para o problema de Conceição e dos filhos. Ele abriga - ou pelo menos deveria - o Hospital Regional do Marajó, que deveria se tornar referência a todos os municípios do arquipélago, mas que cinco anos depois do início de sua construção ainda é um grande ponto de interrogação. Para muitos, um elefante branco.

A placa na frente do hospital não informa a data do início da construção, embora todos os moradores de Breves lembrem quando, com estardalhaço, as obras tiveram início. O ano foi 2005. Os investimentos para a obra estariam orçados em mais de R$ 37 milhões. Programado para ser um hospital de média e alta complexidade, o Hospital Regional atenderia a 18 municípios nos serviços de pediatria, ginecologia, clínica médica, internações, ultrassonografia e diálise, mamografia, além de contar com um centro cirúrgico. Os equipamentos já estariam no hospital, cujos portões permanecem fechados sob a guarda de dois vigilantes.

“O problema lá não é físico. É técnico”, resume o prefeito de Breves, José Antonio Azevedo Leão, o Xarão. Ele diz que a informação recebida do governo do Estado é que entre maio e junho o hospital será inaugurado. “Equipamentos há. O que o governo não está conseguindo é trazer profissionais para cá. É isso que é complicado”, diz o prefeito.

Sem o Hospital Regional do Marajó, a demanda sobra para o hospital municipal de Breves, que recebe pacientes de todos os lados do Marajó e vive sobrecarregado. É gente que chega cedo para conseguir uma ficha e precisa conviver com as limitações típicas de hospitais pequenos de interior. A mãe de Alacir Guedes, 45, morreu depois de ter sido picada por escorpião. “Ela ficou onze horas lá. Saiu morta”, diz ele. “Nas situações mais complicadas, a gente acaba tendo que ir para Belém”, diz a professora Aldalea Moraes, que mora em frente ao Hospital Regional do Marajó. Recentemente ela passou por um problema na garganta e teve que esperar mais de uma semana para conseguir uma ficha de atendimento. “São 14 fichas por dia”, reclama ela. No hospital municipal eram dez horas e o menino Lucas, de quatro anos, ainda esperava atendimento, depois de ter chegado às 6h, com a mãe, outra Maria, outra Conceição. Lucas quebrara o braço ao cair da cadeira. “Estou esperando a enfermeira chegar”, dizia a mãe. “Nós temos uma sobrecarga de atendimento muito grande”, admite Adelso Costa, o diretor do hospital. Segundo ele, são cerca de 500 internações por mês. O hospital realiza ainda uma média de 250 atendimentos de média complexidade e de emergência e faz cerca de 200 partos por mês. “Pequenas cirurgias são feitas, em média de 80 mensais. E atendemos pacientes que vêm de Melgaço, Anajás, Curralinho, Portel e ainda os que estão em trânsito. Se o hospital regional estivesse funcionando, aliviaria um pouco”, diz ele. Sem o Hospital Regional do Marajó, o jeito é pegar o barco ou o helicóptero que faz o trabalho de resgate e encaminhar os pacientes a Belém. A prefeitura mantém uma casa de apoio para os doentes que precisam ser tratados na capital. Localizada no Jurunas, a casa abriga em média 60 pessoas. “Passa de R$ 100 mil os gastos que temos só em passagens”, diz o prefeito de Breves.LEIA MAIS EM : http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=80949



Rios de Saúde" retorna em março a cinco municípios do Marajó.

O Governo Popular e a Marinha do Brasil levam a oitava versão do "Rios de Saúde" às comunidades de Curralinho, Oeiras do Pará, Portel, Melgaço e Breves entre 5 e 25 de março. Haverá atendimento médico, serviços de cidadania e palestras de cunho social.

Na próxima quinta, 4, cerca de 120 pessoas, entre servidores estaduais e militares da Marinha, embarcam no navio Pará para reforçar, durante 22 dias, a atenção básica em municípios cujo acesso é feito somente por barcos e navios.

Os moradores de Curralinho, no período de 05 a 08 de março, serão os primeiros a serem atendidos, seguidos por Oeiras do Pará, entre 09 e 12. Na sequência vem Portel, de 13 a 16 de março, e Melgaço, somente nos dias 17 e 18. Em Breves a ação permanecerá durante seis dias: 20 a 25 de março.

"Todos esses municípios já foram atendidos por ações anteriores. O fato de retornar onde o serviço de atenção básica não tem suprido a demanda atende a uma recomendação do Governo do Estado, que tem estabelecido um diálogo permanente com as prefeituras a fim de cuidar das pessoas mesmo que estejam em locais de difícil acesso", explicou a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Fernanda dos Santos, durante reunião nesta sexta-feira, 26, com os participantes da atual edição da "Rios de Saúde".

Durante o encontro, os servidores ouviram orientações gerais das duas coordenadoras da ação pelo Estado: Auxiliadora Cabral, assessora do gabinete da Sespa, e Ana Cristina Marçal, coordenadora das Unidades Móveis da Sespa. Segundo elas, as populações daqueles municípios já estão avisadas da ida do navio, mediante articulação de assessores da Secretaria de Estado de Integração Regional (Seir), Centros Regionais de Saúde e prefeituras envolvidas.

Serviços - Mediante senha que será distribuída no porto principal de cada cidade, a população receberá, no interior do navio, consultas em clínica médica, pediatria, oftalmologia e odontologia, além de 16 tipos de exames laboratoriais, incluindo o preventivo do câncer de colo do útero (PCCU).

Haverá, também, vacinação, verificação de pressão arterial e glicemia, entrega de óculos ou encaminhamentos para pacientes da oftalmologia, bem como escovódromo com noções de higiene bucal.

Outras secretarias, como a de Educação (Seduc), adaptarão a biblioteca do navio militar para servir de espaço de estímulo à leitura para crianças e adultos em atendimento a bordo.

Já no município servidores da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e da Polícia Civil do Estado atuarão no preenchimento de dados aos que forem procurar emissões de carteiras de trabalho e de identidade.

Também fora do navio acontecerá o ciclo de palestras sobre escalpelamento, enfrentamento à violência sexual, boas práticas para manipuladores do açaí, esclarecimentos sobre o Bolsa Família e financiamento pesqueiro.

Números - Entre novembro de 2007 e agosto de 2009 já foram realizadas sete edições da ação "Rios de Saúde". Nesse período, foram realizados 138.367 procedimentos em 82.141 pessoas dos municípios de Melgaço, Gurupá, São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Oeiras do Pará, Portel, Juruti, Óbidos, Bagre, Breves, Porto de Moz, Almeirim, Faro e Terra Santa, além da vila de Alter do Chão, a 30 quilômetros de Santarém, e das ilhas Nova, Longa, Urubuoca, Paquetá e Cotijuba, localizadas na Região Metropolitana de Belém.


A Rádio Marajó está no AR

O mais novo canal de evangelização que pretende atingir em breve toda a Amazônia a começar do Marajó.

Com apenas um quilo de potencia já é possivel atingir além do municipio de Breves as cidades mais próximas como Portel, Bagre, Melgaço, Curralinha, Muaná. Porém, quando chegar a liberação para dez quilos, atingiremos de Macapá a Belém e muito mais da região amazônica.

Deus abençoe a cada pessoa que possibilitou essa aquisição e essa conquista. Uma parceria da Prelazia do Marajó com a Renovação Carismática Católica.

Com Dom Azcona (Bispo prelado do Marajó), frei Ronaldo Cardoso (pároco de Breves), arcos Volcan (presidente da RCC Brasil), Marcio Zolin (Diretor Executivo da RCC Brasil), Manoel Ramos (Diretor administrativo da Rádio Marajó AM), paticiparam do momento da benção dos transmissores no sábado, dia 09 de janeiro. Foi uma grande alegria para todos.

Deus abençoe cada vez mais ao Marajó e que forneça a todos os missionários que ali doam suas vidas, muita coragem para levar adiante muitos trabalhos valorosos.

"Vem andar sobre as águas do Marajó, Deus te chama a evangelizar sobre estas águas..." (Dom Azcona)





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